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Pano branco na pele: o que é, sintomas e tratamentos

Redação Océane

18/12/2025

10 min de leitura

Redação Océane

10 min de leitura

pele com mancha branca

Você já percebeu pequenas manchas brancas aparecendo na pele, principalmente depois de pegar sol? Elas podem causar estranhamento e até desconforto, mas saiba que o famoso pano branco na pele é muito mais comum do que parece — e tem tratamento simples, eficaz e acessível.

Essas manchas geralmente aparecem nas costas, ombros, pescoço e peito e costumam se destacar ainda mais após a exposição solar, já que a área afetada não bronzeia como o restante do corpo. Apesar de não causarem dor ou feridas, muitas pessoas se incomodam com o contraste e buscam maneiras de uniformizar a pele novamente.

Mulher relaxando à beira da praia feliz

A boa notícia é que o pano branco tem cura e pode ser controlado com o tratamento certo e cuidados diários simples. Neste guia, você vai entender o que é o pano branco na pele, quais são as causas, os principais sintomas, as formas de tratamento e as melhores dicas para prevenir o problema. Boa leitura!

O que é o pano branco na pele?

O pano branco, também conhecido como micose de praia ou pitiríase versicolor, é uma infecção de pele causada pelo fungo Malassezia, que vive naturalmente no nosso corpo. Em condições normais, esse fungo é inofensivo, mas quando encontra um ambiente favorável — como calor, umidade e oleosidade excessiva —, ele se multiplica e provoca o aparecimento das manchas brancas na pele, rosadas ou amareladas.

Elas surgem com mais frequência em áreas onde há maior produção de sebo e suor, como o tronco, os ombros, o pescoço e o rosto. É importante saber que o nome “micose de praia” pode enganar: o pano branco não é contraído no mar ou na areia, mas evidenciado pelo contraste da pele bronzeada com as regiões onde o fungo impede a pigmentação normal. Ou seja, o sol apenas destaca as manchas que já estavam ali.

Embora seja uma condição benigna e não contagiosa, o pano branco pode causar desconforto estético e, em alguns casos, leve coceira ou descamação. O ideal é tratar logo nos primeiros sinais para evitar que as manchas se espalhem e se tornem mais resistentes.

Quais são as causas do pano branco na pele?

O pano branco aparece quando o equilíbrio natural da microbiota da pele é alterado, permitindo que o fungo Malassezia se multiplique em excesso. Diversos fatores podem contribuir para isso, muitos estão ligados ao estilo de vida ou às características da pele, como:

  • Calor e umidade: o fungo se desenvolve em ambientes quentes e úmidos, o que explica por que o pano branco é mais comum no verão ou em regiões tropicais;
  • Transpiração excessiva: o suor cria um ambiente ideal para o crescimento do fungo, especialmente se a pele permanecer úmida por muito tempo;
  • Pele oleosa: como o Malassezia se alimenta do sebo, peles naturalmente oleosas são mais propensas à infecção;
  • Baixa imunidade: quando o sistema imunológico está enfraquecido, o corpo tem mais dificuldade de controlar o crescimento dos micro-organismos na pele;
  • Uso de produtos muito densos: cremes e óleos corporais com textura pesada podem obstruir os poros e reter umidade, favorecendo o surgimento das manchas.

Esses fatores explicam por que o pano branco pode aparecer mesmo em pessoas com boa higiene. Ele não está ligado à falta de limpeza, mas a um desequilíbrio natural da pele — e, felizmente, pode ser controlado com cuidados simples e consistentes.

Quais são os sintomas do pano branco na pele?

Os sintomas do pano branco são bastante característicos e, em geral, fáceis de identificar. O mais comum é o aparecimento de pequenas manchas amarronzadas ou esbranquiçadas, que podem aumentar de tamanho e se agrupar em áreas maiores, com bordas bem definidas.

Elas normalmente não coçam muito, mas, em alguns casos, podem causar uma leve coceira, principalmente quando há suor ou calor excessivo. Além disso, a pele pode apresentar descamação fina e uma textura mais áspera no local afetado.

Pele com descamação e manchas secas visíveis

Um detalhe importante: após o tratamento, a pele pode demorar algumas semanas para recuperar o tom natural, já que o fungo afeta os melanócitos — células responsáveis pela produção de pigmento. Isso significa que, mesmo depois da cura, o contraste entre as manchas e o restante da pele pode continuar visível por um tempo, até que o tom volte a se igualar naturalmente.

Como tratar o pano branco na pele?

O tratamento do pano branco é simples, mas exige disciplina e constância nos cuidados. Ele pode envolver o uso de medicamentos antifúngicos, produtos de higiene específicos e hábitos diários que ajudam a restabelecer o equilíbrio da pele.

Para quem busca como tirar mancha do rosto, o segredo está justamente em manter uma rotina regular de limpeza, hidratação e proteção solar aliada à orientação dermatológica. Assim, a pele se recupera mais rápido e volta a ficar uniforme, saudável e iluminada. Confira todas as dicas:

1. Cremes e pomadas antifúngicas

O tratamento tópico é geralmente o primeiro passo. O dermatologista pode indicar pomadas, loções ou shampoos antifúngicos, com ativos como cetoconazol, miconazol ou terbinafina, que combatem diretamente o fungo responsável pelo pano branco. Esses produtos ajudam a controlar a proliferação do microrganismo, aliviar sintomas como coceira e descamação e impedir novas infecções.

É importante aplicar o produto conforme a orientação médica, respeitando o tempo de uso mesmo que as manchas comecem a desaparecer antes do término do tratamento. Interromper antes da hora pode permitir que o fungo volte a se multiplicar, prolongando o problema.

2. Cuidados diários com a pele

Cuidar da pele durante o tratamento é essencial para acelerar a recuperação e prevenir recorrências. O ideal é optar por sabonetes suaves e purificantes, que eliminam o excesso de oleosidade e impurezas sem ressecar. Os géis de limpeza faciais e corporais da Océane, por exemplo, trazem fórmulas equilibradas, com ingredientes calmantes e que ajudam a manter a pele limpa e saudável.

A hidratação também merece atenção — mesmo em peles oleosas. Quando a pele fica ressecada, a barreira cutânea se torna mais vulnerável, facilitando o crescimento de fungos. Prefira hidratantes leves, oil free e de textura em gel, que mantêm o toque seco e o equilíbrio natural. E, claro, não esqueça do protetor solar: a exposição ao sol pode deixar as manchas ainda mais evidentes, por isso, escolher um protetor facial com toque seco é indispensável.

3. Tratamentos orais

Em casos mais persistentes, extensos ou que não respondem bem aos cremes, o médico pode indicar antifúngicos orais, como fluconazol ou itraconazol. Esses medicamentos agem de forma sistêmica, atingindo o fungo em todo o corpo e evitando que novas manchas surjam em outras regiões.

Por serem medicamentos de uso controlado, é essencial seguir rigorosamente a orientação médica quanto à dosagem e duração. A automedicação pode mascarar sintomas, causar efeitos colaterais e dificultar o tratamento completo da infecção.

4. Cuidados após o tratamento

Mesmo após o desaparecimento das manchas, a rotina de cuidados deve continuar. O pano branco pode voltar, especialmente em dias quentes e úmidos, quando o suor e a oleosidade aumentam. Por isso, mantenha a pele sempre limpa, seca e bem cuidada.

Evite produtos muito pesados ou oleosos, prefira roupas leves e tecidos respiráveis e aposte em uma rotina de skincare equilibrada — com limpeza suave, hidratação adequada e proteção solar diária. Essa combinação ajuda a manter o tom uniforme da pele, fortalecer sua barreira natural e garantir uma aparência saudável o ano todo.

Como prevenir o pano branco na pele?

A melhor forma de evitar o pano branco é apostar em hábitos diários que mantenham a pele limpa, equilibrada e saudável. Com algumas atitudes simples, é possível reduzir muito as chances de o fungo se desenvolver e impedir que as manchas voltem a aparecer.

Mantenha a pele limpa e seca

Os fungos responsáveis pelo pano branco se proliferam com facilidade em ambientes úmidos e quentes. Por isso, é essencial secar bem o corpo após o banho, especialmente em áreas como costas, pescoço e tronco, que tendem a suar mais. Evite também permanecer por longos períodos com roupas molhadas ou suadas, como biquínis, roupas de academia ou uniformes de trabalho. Esses pequenos cuidados ajudam a manter o equilíbrio da pele e dificultam a ação dos microrganismos.

Mulher sorridente secando cabelo com toalha branca.

Use produtos equilibrantes e leves

O uso de sabonetes e hidratantes com fórmulas equilibrantes é um dos segredos para manter a pele saudável. Prefira produtos suaves, com pH próximo ao natural da pele, e texturas leves, como géis ou loções oil free, que ajudam a controlar o excesso de oleosidade sem ressecar.

Na Océane, você encontra opções de sabonetes e hidratantes faciais com ingredientes calmantes e refrescantes — ideais para manter o microbioma da pele em harmonia e evitar o reaparecimento das manchas.

Evite a exposição solar durante o tratamento

Durante o tratamento e logo após o desaparecimento das manchas, a exposição solar deve ser feita com cuidado. O sol pode evidenciar ainda mais as diferenças de pigmentação na pele, tornando as áreas afetadas mais visíveis. Além disso, o calor e o suor criam um ambiente propício para a proliferação de fungos. Por isso, aposte em protetores solares faciais e corporais de textura leve, que oferecem alta proteção e toque seco, ideais para o uso diário — mesmo nos dias nublados.

Higienize roupas, toalhas e lençóis com frequência

A prevenção também está no cuidado com o que entra em contato com a pele. Roupas, toalhas e lençóis devem ser lavados e bem secos com frequência, evitando que fiquem úmidos por muito tempo. O ambiente úmido favorece o crescimento de fungos e bactérias, aumentando o risco de novas infecções. Sempre que possível, deixe as peças secarem ao sol e troque a roupa de cama pelo menos uma vez por semana.

Cuide da imunidade e do bem-estar geral

A pele reflete o equilíbrio do corpo. Uma alimentação rica em nutrientes, boa hidratação e sono de qualidade fortalecem o sistema imunológico, tornando o organismo mais resistente a infecções fúngicas. Beber água regularmente, consumir alimentos frescos e evitar o estresse excessivo são atitudes simples, mas que fazem diferença na prevenção do pano branco e de outros desequilíbrios cutâneos.

Quando procurar um dermatologista?

Mesmo sendo um problema comum e tratável, o pano branco na pele merece atenção especializada quando as manchas não melhoram com os cuidados básicos, se espalham rapidamente ou voltam com frequência. Nessas situações, o ideal é procurar um dermatologista, que poderá avaliar o tipo exato de fungo, identificar fatores que favorecem o surgimento das manchas e indicar o tratamento mais eficaz para o seu caso.

Além de prescrever pomadas ou medicamentos adequados, o médico também consegue diferenciar o pano branco de outras condições que causam manchas claras na pele, como vitiligo, dermatite seborreica ou hipopigmentações pós-inflamatórias. Esse diagnóstico preciso é essencial para evitar confusões e garantir que a pele receba o cuidado certo desde o início.

O acompanhamento profissional ainda traz segurança durante o tratamento, prevenindo o uso incorreto de produtos ou medicamentos que possam irritar a pele, causar manchas adicionais ou piorar o quadro. Em outras palavras, buscar ajuda médica é um passo importante para recuperar a saúde, a uniformidade e a confiança com a própria pele.

Com o tratamento adequado e os cuidados certos, é totalmente possível devolver à pele o equilíbrio, o tom uniforme e o brilho natural. Quer entender como potencializar esses resultados? Então, confira nosso conteúdo sobre por que os ácidos são ótimos tratamentos para manchas e descubra como eles podem transformar sua rotina de skincare!

Referências

OLIVEIRA, J. R. DE; MAZOCCO, V. T.; STEINER, D. Pitiríase Versicolor. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 77, n. 5, p. 611–618, out. 2002.

Pitiríase Versicolor-(Pano Branco). Disponível em: <https://www.sbd.org.br/doencas/pitiriase-versicolor-pano-branco/>. Acesso em: 12 nov. 2025.

AARON, Denise M. Pitiríase Versicolor. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/infec%C3%A7%C3%B5es-f%C3%BAngicas-da-pele/pitir%C3%ADase-versicolor>. Acesso em: 12 nov. 2025.

MOTTA DE MORAIS, P. et al. Clinical aspects of patients with pityriasis versicolor seen at a referral center for tropical dermatology in Manaus, Amazonas, Brazil. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/abd/a/FWdCDHmbBFB7Bxfn7rpjgwp/?format=pdf&lang=pt>.

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