Cuidado! Depois de ler este post, você tem altas chances de se apaixonar pelas maravilhas que o ácido glicólico pode fazer na sua pele. E isso não é exagero, viu? O ácido glicólico age na pele como um peeling químico, ou seja, remove toda a camada superficial da derme, ativando a produção de colágeno e a renovação da pele.
A longo prazo, é possível notar redução das linhas de expressão, clareamento de manchas escuras e até mesmo controle da acne.
Ah, também nem precisa se assustar achando que só porque carrega o nome de ácido que ele é um componente muito agressivo. Dá sim para encaixar nas mais diversas rotinas de skincare, sem grandes problemas. Vem cá que a gente te conta tudo!
O que é ácido glicólico?
O ácido glicólico é um ácido do tipo alfa-hidroxi, conhecido como AHA — a mesma categoria do ácido lático e do ácido mandélico, mas isso é assunto para outro post.
Voltando ao queridinho das gringas, o glicólico é derivado da cana-de-açúcar e possui uma massa molecular bem pequena quando a gente compara com outros ativos e a consequência dessa “leveza” na fórmula é o resultado rápido — um sonho, né?
Para que serve o ácido glicólico?
Serve para muitas coisas, afinal, não é à toa que ele se tornou um ácido tão famosinho no mundo da skincare. Sua principal função é a renovação celular, que promove uma descamação bem leve. O resultado disso é o aumento da produção de colágeno e, consequentemente, uma pele mais firme e viçosa.
Além disso, a gente não pode deixar de falar que, ao incluir o ácido glicólico na sua rotina, fica mais fácil de obter resultados com outros ativos. Isso acontece porque ele deixa a barreira cutânea livre de células mortas e mais suscetível à permeação de outros produtos, como os hidratantes.
Mas bora de exemplos? Desse jeito fica mais fácil de entender os benefícios antes de incluí-lo na sua rotina. Dá só uma olhada:
Auxilia no tratamento de acne
Nesse contexto, o ácido glicólico, por ter uma massa molecular pequena, é um excelente aliado para conter a oleosidade, já que penetra rapidamente na pele e, ainda, diminui a coesão dos corneócitos.
Ah, só para você entender, essa tal de coesão dos corneócitos é quando as células ficam muito grudadas umas nas outras, causando sebo e inflamações.
E por falar em inflamação, mais uma vantagem que torna o glicólico uma das opções mais buscadas de ácido para espinha é a tão querida ação anti-inflamatória, já que reduz o inchaço e combate a proliferação de bactérias.
Clareia manchas e cicatrizes
Lembra que a gente explicou no início do post que a principal função do ácido glicólico é a renovação da barreira cutânea? Então, pense com a gente: uma pele renovada é uma pele “nova” e mais uniforme, correto? Esse é um dos motivos que leva o glicólico a ser um produto tão amado.
Para quem tem manchas bem pigmentadas, como o melasma, por exemplo, há vários estudos científicos que comprovam a utilização do ácido glicólico para dar adeus ao excesso de pigmento na pele e clareamento uniforme do tom.
Já para quem tem cicatrizes de acne, as possibilidades são ainda melhores! Afinal, a esfoliação química ajuda tanto nas cicatrizes quanto no controle das inflamações.
Combate os sinais do envelhecimento precoce
Parece perfeito demais para ser verdade, né? Mas, além dos atributos já citados, o ácido glicólico também ajuda a minimizar os sinais do envelhecimento, sim, senhora!
É uma boa opção para incluir na rotina tanto de quem ainda é jovem e busca um produto multifuncional quanto para quem já tem algumas linhas de expressão e outros sinais do envelhecimento.
O legal é que, além de melhorar a textura da pele por meio da renovação celular, o glicólico também estimula a produção de colágeno — item indispensável para as gatas da pele madura que começaram a notar os primeiros sinais de envelhecimento, como ressecamento e linhas finas.
Todo mundo pode usar ácido glicólico?
Sim! O ácido glicólico não tem nenhuma contraindicação, sendo aceito por todos os tipos de pele. O único cuidado mesmo é para quem tem pele sensível, pois, dependendo da concentração, pode causar um pouco de ressecamento e vermelhidão.
Nesse caso, uma sugestão para incluir no dia a dia sem nenhum dano é optar pelo uso dia sim, dia não, ou então adotar a rotina skin cycling (que também está bombando entre as gringas).
Ah, vale dizer que, independente do seu tipo de pele, é indispensável utilizar um hidratante facial todos os dias para repor a hidratação e reparar a barreira cutânea, tá?
Ainda tem dúvidas sobre como montar uma rotina de skincare perfeita para seu tipo de pele? Dê uma olhada neste post da dermatologista Dra. Adriana Vilarinho e descubra todos os passos.
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