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Guia sobre rosácea: o que é, as causas e os tratamentos

Live SEO

25/11/2025

11 min de leitura

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rosto com rosacea

Quem tem rosácea sabe o quanto a pele pode ser imprevisível. Um dia ela está calma e uniforme, no outro, já aparece avermelhada, quente e sensível ao toque. Às vezes, até parece que qualquer mudança de clima, alimentação ou até humor é suficiente para causar uma nova crise. E, de fato, a rosácea é assim mesmo: uma condição que pede atenção, paciência e uma rotina de cuidados específicos.

 

pele com rosacea

 

Mas calma, não é preciso entrar em pânico nem acreditar que a vermelhidão vai durar para sempre. Embora a rosácea não tenha cura definitiva, ela pode ser controlada com constância e os produtos certos. Neste guia, vamos te ajudar a entender por que ela aparece, quais são os tipos mais comuns, como montar uma rotina de cuidados eficaz e quais hábitos fazem diferença no dia a dia.

Cuidar da pele sensível pode ser desafiador, mas com as informações certas, tudo fica mais simples. E, no final, você vai ver: é totalmente possível ter uma pele bonita, equilibrada e confortável, mesmo convivendo com a rosácea. Continue lendo para saber mais!

O que é rosácea e por que ela aparece?

A rosácea é uma condição inflamatória crônica da pele, caracterizada por vermelhidão persistente, pele sensível e, em alguns casos, pequenas pápulas ou vasos visíveis na superfície. Ela costuma se concentrar na região central do rosto, especialmente bochechas, nariz, queixo e testa, e tende a se manifestar com mais frequência em mulheres adultas de pele clara e sensível.

Diferente do que muitos imaginam, a rosácea não é causada por oleosidade, sujeira ou falta de limpeza. Na verdade, ela envolve uma combinação de fatores genéticos, vasculares e ambientais que tornam a pele mais reativa. Isso significa que pequenos estímulos, como mudanças de temperatura, luz solar ou certos alimentos, podem desencadear crises de vermelhidão e inflamação. Alguns dos principais gatilhos incluem:

  • Exposição solar sem proteção;
  • Mudanças bruscas de temperatura;
  • Alimentos picantes, bebidas alcoólicas ou muito quentes;
  • Estresse emocional e desequilíbrios hormonais;
  • Cosméticos com álcool, fragrância ou esfoliantes agressivos;
  • Banhos muito quentes e prolongados.

Quais são os tipos de rosáceas?

Nem toda rosácea é igual. Embora os sintomas principais sejam semelhantes, existem variações que determinam o tratamento e os cuidados ideais. Conhecer o tipo de rosácea é fundamental para entender melhor como ela se comporta e o que pode aliviar os sintomas.

Eritematotelangiectásica

Esse é o tipo mais comum de rosácea e também o mais fácil de identificar. A pele fica constantemente avermelhada, com vasinhos visíveis e uma sensação de calor que aparece do nada, sabe? É comum que o rosto reaja rápido a estímulos externos, como o sol, bebidas quentes, vento e mudanças bruscas de temperatura.

Apesar de parecer “apenas uma pele sensível”, esse tipo de rosácea precisa de cuidado diário para evitar crises mais intensas e preservar a barreira protetora natural da pele.

Papulopustulosa

A papulopustulosa costuma ser confundida com acne, já que aparecem bolinhas vermelhas e pústulas (aquelas com pontinha branca) sobre áreas inflamadas. Mas a diferença é importante: enquanto a acne está ligada à oleosidade e à obstrução dos poros, a rosácea papulopustulosa é uma reação inflamatória que não tem relação com cravos ou sebo.

É um tipo que pode afetar bastante a autoestima, mas o controle é totalmente possível com o acompanhamento dermatológico e o uso de produtos calmantes e suaves — nada de fórmulas agressivas aqui.

Fimatosa

A rosácea fimatosa é mais rara, mas merece atenção especial. Ela causa o espessamento e a rigidez da pele, principalmente na região do nariz, podendo alterar o formato natural da área. Esse tipo é mais frequente em homens e está ligado a processos inflamatórios de longa duração, por isso o tratamento costuma ser mais específico e exigir acompanhamento médico constante.

Mesmo sendo menos comum, é fundamental identificar os primeiros sinais para evitar que a textura da pele fique permanentemente alterada.

Ocular

A rosácea ocular pode passar despercebida no início, mas afeta diretamente o conforto e a saúde dos olhos. Ela provoca irritação, coceira, vermelhidão e até a sensação de areia nos olhos — o que pode ser bem incômodo no dia a dia. Muitas vezes, as pálpebras também ficam sensíveis ou inchadas.

Por envolver a região ocular, esse tipo precisa de um cuidado médico ainda mais próximo, já que o uso de produtos inadequados pode agravar o quadro. O ideal é buscar um dermatologista ou oftalmologista assim que os primeiros sintomas aparecerem.

Quais são os cuidados diários para uma pele com rosácea?

Cuidar da pele com rosácea exige atenção, mas não precisa ser complicado. O segredo está em manter uma rotina constante, com poucos produtos e fórmulas adequadas à sensibilidade da pele. A seguir, veja como montar um ritual de skincare que realmente faz diferença.

 

geladeira de skincare com produtos oceane dentro

 

1. Limpeza suave e sem excessos

A limpeza é o primeiro passo e também um dos mais importantes. No entanto, ela deve ser feita com produtos delicados, livres de fragrância, álcool e ativos esfoliantes. Prefira géis de limpeza ou loções específicas para peles sensíveis, que removem impurezas sem agredir a barreira protetora.

Lavar o rosto duas vezes ao dia é suficiente. Evite água muito quente, buchas, esfoliantes físicos e movimentos bruscos, que podem agravar a vermelhidão. A ideia é limpar sem causar atrito. Um bom teste é observar como a pele reage após o banho: se ficar repuxando, o produto provavelmente está forte demais.

Produtos de limpeza para o rosto

2. Hidratação: etapa indispensável

Mesmo que a pele apresente vermelhidão ou sensação de calor, hidratar é essencial. Uma pele bem hidratada tem menos tendência a reagir a estímulos externos e consegue se defender melhor de agressões ambientais.

Opte por hidratantes leves, oil-free e com ingredientes calmantes, como niacinamida, pantenol, ceramidas e ácido hialurônico. Eles ajudam a reforçar a barreira cutânea, acalmar a inflamação e proporcionar uma textura mais uniforme. Aplicar o hidratante logo após a limpeza, com movimentos suaves, ajuda a selar a hidratação e a proteger a pele ao longo do dia.

3. Proteção solar diária e constante

O sol é um dos principais gatilhos da rosácea, e a proteção solar é indispensável em qualquer rotina de skincare. Prefira protetores com filtros minerais, à base de óxido de zinco ou dióxido de titânio, que oferecem proteção eficaz e reduzem o risco de irritação.

Aplique o protetor solar todas as manhãs, mesmo em dias nublados ou quando for ficar em ambientes internos. Reaplique ao longo do dia, especialmente após suar ou lavar o rosto. Essa consistência é o que mantém a pele protegida e evita crises recorrentes de vermelhidão.

4. Produtos calmantes e refrescantes

Durante períodos de crise, quando a pele está quente, sensível ou avermelhada, produtos calmantes são grandes aliados. Loções, máscaras e águas termais com ingredientes como centella asiática, extrato de camomila, alantoína e aloe vera ajudam a aliviar a irritação e a devolver o conforto imediato à pele.

Esses produtos também auxiliam na regeneração da barreira cutânea e reduzem a reatividade, tornando a pele mais equilibrada e resistente com o uso contínuo.

5. Maquiagem leve e gentil com a pele

Quem tem rosácea pode, sim, usar maquiagem — o segredo é escolher bem os produtos. Prefira bases e corretivos com textura fluida, cobertura leve a média e fórmulas hipoalergênicas. Produtos com cor podem ajudar a neutralizar a vermelhidão, proporcionando um efeito natural e uniforme.

Evite maquiagens com fragrância, álcool ou óleos pesados, que podem sensibilizar ainda mais a pele. E, ao final do dia, lembre-se de remover tudo com um limpador suave, mantendo a pele sempre livre de resíduos.

Quais são os hábitos que ajudam a controlar a rosácea?

Além da rotina de cuidados com a pele, o estilo de vida também faz toda a diferença no controle da rosácea. Pequenas mudanças no dia a dia ajudam a reduzir as crises, equilibrar a pele e manter o conforto que a gente tanto busca. Confira abaixo esses hábitos que complementam os cuidados com a pele e fazem toda a diferença para quem convive com a rosácea.

Evite banhos muito quentes

Pode parecer inofensivo, mas o calor em excesso dilata os vasos sanguíneos e deixa o rosto ainda mais avermelhado. Por isso, o ideal é optar por banhos mornos e evitar o vapor direto no rosto. Finalizar o banho com um jato de água fria ajuda a acalmar a pele e reduzir a sensação de ardor. Se puder, também evite saunas e ambientes abafados — sua pele vai agradecer.

Proteja-se do sol e do calor

A exposição solar é um dos maiores gatilhos da rosácea. Além do protetor solar diário (que deve ser formulado para peles sensíveis), vale adotar barreiras físicas, como chapéus, bonés e óculos de sol. Em dias muito quentes, prefira ambientes ventilados e evite ficar ao ar livre nos horários de pico. Essas atitudes simples fazem toda a diferença para manter a vermelhidão sob controle.

Cuide da alimentação

A forma como a gente se alimenta também influencia no comportamento da pele. Bebidas alcoólicas, café e comidas muito apimentadas tendem a aumentar a vasodilatação, o que pode intensificar as crises. Aposte em refeições equilibradas, com alimentos ricos em antioxidantes — como frutas vermelhas, vegetais e grãos integrais —, que ajudam a fortalecer a barreira cutânea e reduzir a inflamação. E claro, mantenha-se sempre bem hidratada.

Gerencie o estresse

O emocional tem um impacto direto na rosácea. Momentos de estresse, ansiedade e tensão podem agravar a vermelhidão e as irritações. Buscar pausas ao longo do dia, praticar exercícios leves como yoga, ter uma boa noite de sono e reservar tempo para o autocuidado são atitudes que ajudam tanto a pele quanto o bem-estar geral. Afinal, cuidar da mente também é cuidar da pele.

Quais ativos ajudam a acalmar e fortalecer a pele com rosácea?

Escolher os ativos certos é fundamental para garantir resultados duradouros. Alguns ingredientes se destacam por suas propriedades calmantes, hidratantes e reparadoras, que ajudam a minimizar a vermelhidão e fortalecer a barreira cutânea.

  • Niacinamida: regula a sensibilidade, reduz a vermelhidão e reforça a barreira de proteção da pele;
  • Pantenol: tem ação calmante e reparadora, ajudando a aliviar o desconforto;
  • Ácido hialurônico: hidrata profundamente, evitando a perda de água e deixando a pele mais elástica e viçosa;
  • Ceramidas: recompõem a camada protetora da pele, tornando-a menos reativa a agentes externos;
  • Centella asiática: estimula a regeneração celular e reduz inflamações;
  • Extrato de camomila e aloe vera: oferecem efeito calmante e refrescante, ideais para momentos de crise;
  • Água termal: rica em minerais, ajuda a reduzir o calor e a sensação de ardência.

Como é feito o diagnóstico da rosácea?

O diagnóstico da rosácea é clínico, ou seja, feito principalmente pela observação dos sinais e sintomas na pele. O dermatologista avalia fatores como vermelhidão persistente, presença de vasos aparentes, sensações de ardência, coceira, pequenas pústulas (bolinhas com pus) e espessamento da pele em áreas específicas, como o nariz. A localização das lesões também é um ponto importante: a rosácea costuma afetar principalmente o centro do rosto, incluindo bochechas, nariz, testa e queixo.

Em alguns casos, o dermatologista pode solicitar exames complementares para descartar outras doenças de pele com sintomas parecidos, como acne, dermatite seborreica ou lúpus. Esses exames ajudam a confirmar o diagnóstico e definir o tipo de rosácea — o que é essencial para montar um tratamento personalizado e eficaz. Por ser uma condição crônica e multifatorial, o acompanhamento profissional é indispensável: ele garante que a pele receba os cuidados adequados, evitando irritações desnecessárias.

Conviver com a rosácea é um processo de autoconhecimento e cuidado diário, mas, com as escolhas certas, dá para ter uma pele linda e confortável. Quer saber como cuidar da pele e da autoestima caminham juntas? Descubra mais no nosso conteúdo completo sobre o tema.

Referências

SALGE, Jéssica Valentim et al. Rosácea – aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico. Brazilian Journal of Health Review, v. 7, n. 3, p. e70457, 2024.

OLIVEIRA, Clivia Maria Moraes de et al. Consenso sobre tratamento da rosácea − Sociedade Brasileira de Dermatologia. Anais Brasileiros de Dermatologia (Versão em Português), v. 95, p. 53–69, 2020.

Establishing a secure connection. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/abd/a/zPKzWTV7G5DYDg8MLJvDZvS/?format=html&lang=pt>. Acesso em: 11 nov. 2025.

Rosácea. Disponível em: <https://www.sbd.org.br/doencas/rosacea/>. Acesso em: 11 nov. 2025.

THAÍS, Aline et al. RECURSOS DE TRATAMENTOS PARA ROSÁCEA: Revisão de Literatura. Disponível em: <https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2019/11/RECURSOS-DE-TRATAMENTOS-PARA-ROS%C3%81CEA.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2025.

RAINER, Barbara M.; KANG, Sewon; CHIEN, Anna L. Rosacea: Epidemiology, pathogenesis, and treatment. Dermato-endocrinology, v. 9, n. 1, p. e1361574, 2017.

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