O verão inspira diversão e seus dias iluminados são convites para sairmos de casa e aproveitarmos. Com ele, aumentam também os casos de insolação que tem como principal causa o excesso de exposição ao sol sem proteção.
A insolação dói, é perigosa e causa vítimas ano após ano. A gente não quer alarmar e nem mesmo dizer para você viver trancada na sombra, ok? Queremos informar o que acontece com exposição excessiva ao sol e o que fazer caso já tenha feito. Vem entender 😉
Tipos de insolação
Na hora do sol quente não dá nada, parece que é só calor do momento mesmo. Depois, é que o B.O. aparece. Aparece ardência, sensibilidade e vermelhidão na pele, podendo avançar para tontura e, em apenas casos muito graves, convulsões e desmaios.
Os sintomas de insolação são intensos e geram muito desconforto. É aquele caso: cada pessoa reage de uma forma. Existem casos em que a insolação não passará de uma irritaçãozinha na pele e em outros capazes de deixar uma pessoa em estado grave no hospital.
Então, vamos entender os tipos de insolação.
Insolação leve
Pele vermelha, sensível e ardendo são os primeiros sintomas. Seguidos de desidratação, dores de cabeça e náuseas. Geralmente acontece quando a ficamos expostos a mais ou menos 1h seguida, bem no meio do dia.
✅ Cuidados básicos: banhos gelados, ambientes refrigerados, roupas leves e pós-sol.
Insolação grave
Acontece a mesma ardência, sensibilidade, vermelhidão, desidratação, náusea e dor de cabeça, porém é mais forte, a ponto do corpo não conseguir controlar a temperatura corporal. Aqui é quando ficamos mais de 2h30min no período mais forte.
✅ Cuidados básicos: imersão em água gelada, ficar em ambientes refrigerados, usar roupas apenas quando necessário, passar cremes hidratantes gelados de hora em hora e não pressionar o local ao recostar.
Formas de prevenir
A prevenção é sempre a melhor amiga da nossa saúde. Por conta disso, estar atento aos sinais que podem levar a um quadro de insolação é fundamental para os dias quentes poderem ser aproveitados de verdade. Para isso, então, bloqueie o sol assim:
- Use chapéus, óculos de sol, blusas com proteção UV;
- Prefira tecidos claros e leves;
- Não se exponha ao sol entre 10h e 16h;
- Aumente o consumo de água e outros líquidos;
- Caso seja inevitável a exposição solar em horário não recomendado, busque por sombras ou use seu guarda-sol.
Grupos de risco para insolação
Crianças, idosos, pessoas com pele super clara e sensível são mais propensas à insolação por questões biológicas mesmo. Agora, existem outros dois grupos mais suscetíveis: os trabalhadores autônomos beira-mar, por exemplo, e atletas de esportes ao ar livre. Cuide-se sempre.
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Outros perigos decorrentes da insolação
” Tomei muito sol e agora? Já passou da insolação.”
Bom, tudo começa com ela e pode avançar para situações diferentes dependendo do ambiente que você está. Vamos entender um pouco mais.
Eritema solar
O eritema solar é a forma mais comum de queimadura. Ela acontece nos momentos em que descuidamos do protetor solar e acabamos queimando braços e pernas em uma caminhada pelo centro da cidade. O povo já apelidou isso de “corpo napolitano”.
Esse tipo de queimadura deixa a pele mais escura e potencializa os efeitos do envelhecimento. Não é preocupante no momento, tá? Isso é super normal.
Golpe de calor
O golpe de calor pode acontecer em paralelo à insolação – e também tem seus perigos. Ele acontece quando o corpo fica acima dos 40°C.
A alta temperatura acelera os batimentos cardíacos, provoca febre elevada, confusão mental, náuseas, convulsões e desmaios. Geralmente, o golpe acontece quando o ambiente fica quente demais.
Isso pode acontecer em salões de festa, baladas, estádios e demais lugares fechados sem ventilação.
Portanto, ao mínimo sinal de desconforto térmico, é fundamental buscar abrigo, um lugar fresco, seguro e arejado. Depois, procure hidratação mais intensa, de forma que os efeitos mais agudos estabilizem e a busca por ajuda médica possa ocorrer.
Queimadura solar
A queimadura solar acontece quando há exposição desprotegida ao sol. Ocorre pela ação dos raios solares do tipo UV – ultravioleta – e causam ardência na pele, que fica avermelhada e também dolorida.
Acontece muito com quem fala: “esse verão eu quero marquinha” (rs). Nem todas as peles ficam bronzeadas expostas ao sol, não é? E, geralmente, quem tem a pele sensível fica com queimadura solar.
Esse tipo de queimadura é contornável com a hidratação intensa da pele, cremes hidratantes gelados e pós-sol. No entanto, em casos mais graves, a queimadura solar causa inchaço e bolhas grandes.
Com o tempo a pele descascará e voltará ao normal. Até lá, atente-se aos quadros febris e complicações decorrentes da alta temperatura.
Veja aqui como ter um bronzeamento saudável.
Prickly heat (Miliária)
A miliária é um evento que pode parecer como uma alergia solar. No entanto, ocorre quando a pele tem seus poros obstruídos pela inflamação causada pela queimadura solar.
Isso faz com que o suor fique retido por seu corpo, o que vai causar, então, bolhas vermelhas e coceira intensa na pele.
Esse tipo de evento é mais observado em crianças pequenas, que devem ter a proteção contra os danos do sol ainda mais reforçada nos meses mais quentes do ano.
Conforme pudemos ver hoje, o sol e o calor, ao mesmo tempo que são deliciosas companhias, podem fazer com que nosso bem-estar vá por água abaixo quando não tomamos alguns cuidados fundamentais que passam sempre pela proteção.
Quer saber mais sobre como cuidar da pele no verão e até o que fazer quando tomar sol em excesso? Vem ver!