Existem diversos ativos que nos auxiliam no cuidado com a pele acneica, promovendo hidratação, reduzindo oleosidade e ainda garantindo uma textura lisa e saudável para ela. Esses ativos agem melhorando a inflamação das espinhas e reduzindo a proliferação das bactérias que as causam, seja na fase adulta ou na adolescência.
Venha com a gente e conheça os 6 melhores ácidos para espinha, como eles agem na pele e em quais etapas do seu skincare você pode incluí-los, seja em formato de pomadas, cremes, loções ou séruns de tratamento.
Acompanhe a Océane em mais um conteúdo completo sobre cuidados com a pele. Boa leitura!
O que são e para que servem os ácidos?
Os ácidos são ativos utilizados em cosméticos e dermocosméticos que promovem benefícios para a pele como hidratação intensa, controle de oleosidade, redução de inflação, diminuição de marcas de expressão e muito mais.
Existem tipos de ácidos que podem ser usados no verão e outros que são mais recomendados para estações mais frias, assim como ácidos de uso diurno e noturno. Cada tipo de ácido possui uma maneira correta de ser utilizado e deve ser incluído na etapa certa do skincare, evitando o aparecimento de manchas na pele, alteração no seu PH ou até mesmo deixando ela hipersensível.
Você encontra os ácidos em diferentes fórmulas, como em géis de limpeza facial, máscaras, séruns, esfoliantes, loções, protetor solar e até mesmo em maquiagens que cuidam da sua pele.
Top 6 melhores ácidos para espinha
Conheça os melhores ácidos de tratamento que auxiliam na redução das espinhas, assim como melhoram a textura e hidratação da sua pele, para que você possa usar diariamente sem medo!
1. Ácido salicílico
O ácido salicílico está em primeiro lugar no nosso top 6 e não é à toa: ele é um dos melhores ácidos para combater e tratar cravos e espinhas. Esse ativo promove uma esfoliação química na pele, reduzindo o processo inflamatório de espinhas desde o primeiro uso, diminuindo a produção de oleosidade e, consequentemente, reduzindo os poros abertos.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), classifica o ácido salicílico como um ativo anti-inflamatório com ação queratolítica, ou seja, ele também consegue atuar na queratina da pele, proporcionando uma leve descamação que estimula a regeneração e renovação celular.
Mas com tantos benefícios, como adicioná-lo no skincare? Se você está com acne ativa, pode incluir esse ativo tanto em seus cuidados diurnos como noturnos, o utilizando em sabonetes de limpeza facial, tônicos, séruns e em cremes ou loções hidratantes.
Sempre que usar qualquer tipo de ácido na pele, é imprescindível o uso de um protetor solar, mesmo em dias nublados.
2. Ácido glicólico
O ácido glicólico é um ativo que trabalha na renovação celular da pele, explica a Dra. Vera Lucia Borges¹, ele age estimulando a síntese do colágeno, reduzindo a oleosidade e promovendo um aspecto liso, viçoso e saudável para a pele. Muito famoso no mundo do skincare — você entenderá o porquê —, ele ocupa o segundo lugar do nosso top 6 de melhores ácidos para espinha.
Assim como o ácido salicílico, ele age realizando uma esfoliação química na pele, acelerando a renovação celular e removendo as células mortas que aderiram nas camadas mais superficiais da pele.
Os primeiros sinais da ação do ácido glicólico são: remoção das manchas de sol e acne da pele, redução dos poros abertos e diminuição da inflamação de espinhas. É claro que, como consequência de tudo isso, ainda temos uma redução na produção de sebo da pele — incrível, não?
Você pode encontrar esse ácido em sabonetes, tônicos, máscaras, géis e cremes durante o seu skincare diurno ou noturno. Mas, cuidado: não misture cosméticos de ácido glicólico com ácido salicílico. Isso porque, por ambos agirem como um esfoliante químico, você pode acabar agredindo a sua promover o efeito rebote, tendo aumento de acne e produção de sebo.
3. Ácido retinóico
Derivado da vitamina A, o ácido retinóico auxilia na recuperação da pele, mantendo-a hidratada, firme e elástica. O ativo também tem um papel importante no tratamento de acne, como explica a Dra. Alyane Osorio Reis², ele age reduzindo as lesões e inflamações causadas pela acne, diminuindo o aspecto avermelhado da pele.
Além disso, por ter um potencial hidratante, ele também reduz as marcas e cicatrizes de espinhas, estimulando a síntese do colágeno e elastina, e prevenindo também o envelhecimento precoce da derme.
Como o ácido salicílico, ele pode ser encontrado em cremes, séruns, sabonetes e até mesmo em protetores solares. Por agir em uma camada mais interna da pele, não recomendamos misturar esse ácido com outros, assim como seu uso diurno também não é indicado.
4. Ácido Lático
O ácido lático é um ativo que promove esfoliação super leve na pele, agindo superficialmente na derme e mantendo-a renovada e hidratada. Por ser menos intenso, recomendamos ele para prevenção de acne ou quando há o aparecimento de cravos e poucas espinhas, ideal também para quem tem a pele sensível.
Ele age uniformizando o tom da pele, estimulando o seu brilho natural, clareando manchas de acne e do sol, assim como aumentando a hidratação da pele e regulando a produção de sebo dela.
Mesmo sendo mais leve do que outros ácidos para espinha, o ácido lático deve ser usado somente no período noturno e, durante o dia, é indispensável o uso de protetor solar, evitando o aparecimento de manchas.
Você geralmente o encontra em composições de cremes e séruns.
5. Ácido hialurônico
Os principais benefícios do ácido hialurônico é manter a hidratação da pele, devolvendo o viço e firmeza para ela e, como consequência desses benefícios, você garante uma notável redução da acne e oleosidade.
O ressecamento da pele faz com que ela produza proteção natural de modo a evitar possíveis agressões externas — esta proteção é a famosa oleosidade que, quando produzida desequilibradamente, acaba por causar espinhas, dilatação dos poros e cravos. É neste cenário que o ácido hialurônico age, mantendo a pele hidratada e evitando que ela necessite produzir sebo extra.
Ele é um dos queridinhos do skincare e não é por acaso, pois além de agir evitando o envelhecimento precoce, também pode ser usado dia e noite, combinado com outros ativos.
Você o encontra em praticamente todos os tipos de cosméticos, desde os produtos de limpeza, tratamento, proteção e até maquiagens.
6. Niacinamida
Para finalizar nosso Top 6 de ácidos para espinha, temos a niacinamida: um ativo que trabalha como um ácido, sendo a forma ativa da Vitamina B3. Esse ativo é muito popular no mundo do skincare devido a sua ação anti-inflamatória que age diminuindo a inflamação da pele causada pela acne desde o primeiro uso.
Além disso, a niacinamida evita que ocorra a proliferação de bactérias que causam acne, sendo um excelente ativo tanto para a prevenção de espinhas como para o tratamento delas.
A Dra. Cristina Alexandra³ trouxe em seu estudo que o uso da niacinamida em cosméticos pode suspender até mesmo a necessidade do uso de medicamentos, já que ela age diretamente nas causas que estimulam o aparecimento de espinhas.
Ela pode ser utilizada tanto nos cuidados diurnos como noturno, podendo ser aplicada em diferentes partes do corpo, evitando e tratando as espinhas corporais também.
Como os outros ativos citados no nosso top 6 de ácidos para espinha, a niacinamida pode ser encontrada em sabonetes, géis, séruns, sprays e cremes.
Viu só como os ácidos são verdadeiros aliados dos cuidados com a pele e podem ser usados diariamente? Vale ressaltar que é sempre importante observar a interação das formulações com a sua pele e evitar misturar diferentes tipos.
Gostou de entender um pouco mais sobre os ácidos? Separamos mais um conteúdo especial que você vai amar conferir: conheça os novos ativos de skincare Océane.
Nos encontramos por lá!
Referências bibliográficas:
¹RANGEL, Vera Lucia Borges Isaac; KEDOR-HACKMANN, Erika Rosa Maria. Ácido glicólico: agente despigmentante e rejuvenescedor. Rev. ciênc. farm, p. 11-22, 2000.
²FEITOSA, Alyane Osorio Reis Meneses. O ácido retinóico tópico no tratamento da acne vulgar: uma revisão. Revista da FAESF, v. 2, n. 3, 2018.
³DOMINGUES, Cristina Alexandra. Acne: caracterização e tratamento. 2010. Trabalho de Conclusão de Curso. [sn].
