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Dermatite atópica: nutricionista explica os sintomas

Vem aprender como funciona a dermatite atópica no nosso organismo e quais são as formas de tratamento e prevenção por meio da alimentação.

Flávia Rodrigues

30/10/2023

5 min de leitura

Flávia Rodrigues

5 min de leitura

Você já ouviu falar sobre a dermatite atópica?

A dermatite atópica é uma condição de pele crônica e inflamatória que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Ela é caracterizada por erupções cutâneas, que podem gerar um ressecamento também.

Um ponto importante de ressaltar é que por mais que seja uma condição de pele, ela pode afetar outros sistemas, como o intestino.

Embora os medicamentos para o tratamento serem super conhecidos, existe um grande crescimento de evidências que sugerem que a alimentação e a nutrição também desempenham um papel fundamental nesse cuidado!

E se você chegou até aqui, saiba que nesse artigo vamos explorar a conexão entre a alimentação, a nutrição e a dermatite atópica, avaliando como certos alimentos podem desencadear ou agravar os sintomas da doença.

Também vamos analisar quais estratégias nutricionais podem ajudar a aliviar o desconforto e melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com essa condição. Confira!

O que é a dermatite atópica?

A dermatite atópica, também conhecida como eczema atópico, é uma doença de pele crônica caracterizada por erupções cutâneas vermelhas, coceira intensa e pele ressecada.

Essa condição afeta cerca de 20% das crianças, mas pode persistir na idade adulta ou até mesmo se desenvolver mais tarde na vida, os dados encontrados na literatura é que aproximadamente 10% dos adultos apresentam essa condição.

A causa exata da dermatite atópica ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que fatores genéticos e de estilo de vida, desempenhem um papel importante.

Alimentação e a inflamação da pele

A inflamação tem um papel central na dermatite atópica, e muitos estudos científicos têm demonstrado que a alimentação desempenha um papel crítico na modulação dessa inflamação.

Alguns alimentos, principalmente os mais ricos em açúcares refinados, gorduras saturadas e aditivos artificiais, podem contribuir para a inflamação, tornando os sintomas da dermatite atópica mais severos.

Quando pensamos em alimentação e inflamação alguns pontos estão envolvidos, como nesse caso o intestino.

Por isso é muito importante evitar excesso de alimentos que possam ser ruins para saúde intestinal e também explorar, um maior consumo de alimentos que ajudem no reforço da barreira intestinal e equilíbrio entre bactérias.

Alimentos a evitar

  • Açúcares refinados: alimentos ricos em açúcares refinados, como doces, bolos, biscoitos e bebidas açucaradas como refrigerantes, sucos e energéticos, podem desencadear picos de insulina que, por sua vez, podem agravar a inflamação na pele.
  • Alimentos processados: muitas vezes podem conter aditivos, conservantes e corantes artificiais, que podem desencadear reações alérgicas e inflamação na pele.
  • Alergenos alimentares: algumas pessoas com dermatite atópica podem ser sensíveis a certos alimentos, como laticínios, ovos, trigo, soja e amendoim. Identificar como o seu corpo responde ao consumo desses alimentos e avaliar uma redução no consumo, pode ser crucial para controlar os sintomas.

Alimentos que podem ajudar

  • Ômega-3: ácidos graxos ômega-3, encontrados em peixes, têm propriedades anti-inflamatórias que podem ajudar a reduzir a inflamação.
  • Antioxidantes: frutas e vegetais ricos em antioxidantes e vitaminas , como vitamina C, vitamina E e vitamina A, podem ajudar a proteger a pele dos danos. Explore o consumo de alimentos cítricos e mais coloridos com kiwi, manga, laranja, morangos, uvas, açaí puro, brócolis, espinafre, cenoura e beterraba.
  • Água: manter-se bem hidratado é essencial, pois a pele seca é comum na dermatite atópica, consuma ao menos 2 litros de água no dia.

Foto das frutas que possuem resveratrol em sua composição.

Importância da individualização

Cada pessoa é única, e o que funciona para uma pessoa com dermatite atópica pode não funcionar para outra. Portanto, a individualização de tratamento é fundamental!

Consultar um profissional pode ajudar a identificar alérgenos alimentares específicos. Hoje com a evolução da medicina, existem ferramentas e testes para identificar a sua tolerância a esses alimentos.

Estratégias nutricionais

Dieta de eliminação

Em muitos casos, uma dieta de eliminação é usada para identificar alérgenos alimentares específicos que podem estar desencadeando os sintomas da dermatite atópica.

Isso envolve a remoção cuidadosa de alimentos suspeitos da dieta e, em seguida, a reintrodução controlada para observar qualquer reação.

Suplementos

Além de uma dieta equilibrada, a suplementação com ácidos graxos ômega-3, probióticos e antioxidantes pode ser considerada para ajudar a controlar a inflamação e melhorar a saúde da pele.

Também é importante avaliar a carência nutricional de vitaminas (vitamina D, vitamina A, complexo B) e minerais (zinco, magnésio, ferro), que possam ser essenciais para o equilíbrio adequado de todo o corpo.

Controle do stress

O estresse é um dos principais gatilhos para o agravamento dos sintomas da dermatite atópica.

O estresse libera hormônios, como o cortisol, que pode desencadear ou agravar a inflamação da pele.

Manejo do sono

A falta de sono adequado pode enfraquecer o sistema imunológico e agravar a inflamação da pele. Portanto, garantir um sono reparador é vital para o controle da condição.

Olhar abrangente no tratamento

O olhar para dermatite atópica, deve ser multifatorial e não somente para questões tópicas, mas sim para o seu estilo de vida como um todo, que incluem estratégias de gerenciamento do estresse, como meditação, relaxamento e atividade física.

Embora a dermatite atópica seja uma condição desafiadora, a alimentação e a nutrição desempenham um papel importante na sua gestão.

Confira práticas importantes para que seja possível controlar o sintomas, tratando a causa, olhando para dentro:

  • Melhorar escolhas por parte da alimentação;
  • Incluir mais alimentos frescos, menos processados;
  • Trazer um olhar mais cuidado para o processo, escutando mais o seu corpo, identificando alimentos que talvez não estejam te fazendo bem no momento.

No entanto, é crucial lembrar que cada indivíduo é único, e o tratamento deve ser adaptado às necessidades específicas de cada paciente.

Portanto, consultar um profissional de saúde é fundamental para garantir um manejo adequado da dermatite atópica através da alimentação e nutrição.

Espero que esse conteúdo possa te ajudar de alguma forma 🙂

Se você gostou desse conteúdo, confira aqui como a alimentação pode afetar a sua pele de outras formas.

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