Vem entender tudo sobre a melanina e como ela age no corpo humano!
Para começar a entender direitinho, vamos ao ponto principal: a melanina é um pigmento produzido pelo organismo de toda pessoa.
É ela a grande responsável pela determinação da cor da pele, dos olhos e dos cabelos que variam de acordo com a quantidade que existe em cada um de nós.
A quantidade de melanina é que determina as cores e tonalidades de cada pessoa. Isso varia muito de indivíduo para indivíduo e isso é determinado geneticamente.
Para ficar mais simples entender, basta compreender que as peles mais claras produzem menos melanina – e o contrário também acontece já que a cor da pele fica mais escura à medida que aumentam a quantidade de melanossomos (partículas citoplasmáticas pigmentadas) na região subcutânea da pele.
Quando a pele fica bronzeada pelo sol, por exemplo, também é uma ação da melanina facultativa. Nestes casos, ela é produzida após ação dos raios ultravioletas sobre a pele. Por isso que a cor da pele é alterada dependendo do tempo de exposição ao sol.
Agora que já sabemos o que é exatamente a melanina e para que ela serve, vamos compreender quais são os tipos delas.
Tipos de melanina
- Eumelanina: é a substância que dá a cor mais escura ou acastanhada aos fios de cabelos e à pele. Isso acontece porque ela é formada por pigmentos granulosos que têm um alto peso molecular.
- Feomelanina: é a melanina que possui pigmentos que vão do vermelho ao amarelo, que fazem os cabelos serem loiros ou ruivos, assim como a pele.
Mas, afinal, qual a função da melanina e o que acontece se ela não estiver ‘em dia’?
Qual é a função da melanina?
A principal função da melanina é a fotoproteção, ou seja, preservação do DNA celular dos danos causados pela radiação solar.
Observe que, quando há exposição à luz do sol, o corpo reage tornando a pele mais escura ou avermelhada. Isso acontece porque a produção da melanina facultativa é estimulada.
Alguns problemas podem ocorrer na produção de melanina que causam excesso ou deficiência do pigmento. É o caso do vitiligo – um exemplo de doença em que ocorre a perda da pigmentação cutânea.
Apesar de não existir uma causa definida, estudos apontam para a relação entre distúrbios emocionais e o aparecimento das manchas. Nesse caso, ocorre uma doença autoimune em que o próprio organismo destrói os melanócitos.
O albinismo também é uma doença ligada à falta de melanina, que é quando o aminoácido tirosina fica inativo em algumas pessoas – as albinas. Com isso, não há produção de pigmentos na pele.
As pessoas que sofrem com essa condição têm a pele, os olhos e cabelos muito claros e extremamente sensíveis ao sol.
Já no caso do melasma, ocorre o excesso de produção de melanina.
O melasma são aquelas manchas em tons de marrom que geralmente ocorrem nas bochechas, testa e buço, que aparecem pela exposição solar ou desequilíbrio hormonal.
A principal atitude para se evitar o melasma é o uso do bom e velho conhecido nosso e melhor amigo: o protetor solar.
E falando nele, não podemos deixar de citar que é a principal arma de combate ao câncer de pele – tumor ocasionado sobretudo pela exposição excessiva aos raios ultravioletas, ainda que possa surgir pelo uso excessivo do tabaco e de outras substâncias malignas para o corpo.
Já os cabelos brancos que surgem pelo processo natural do envelhecimento de qualquer pessoa, ocorre devido ao envelhecimento dos melanócitos (células produtoras de melanina responsáveis pela pigmentação da pele), os quais vão perdendo a capacidade de produzir melanina.
Como estimular a produção de melanina?
Quando os níveis de melanina no organismo estão equilibrados, fica mais fácil evitar o melanoma (câncer de pele), que acontece devido ao prejuízo causado ao DNA celular.
Para isso, a lição número 1 é manter o uso de protetor solar, mesmo em dias nublados e mesmo que não haja exposição solar, já que sabemos que luzes de escritório, do computador e até de dentro de casa podem também queimar a pele.
Outro modo de manter a melanina é apostar em alimentos ricos em tirosina que ajudam na produção de melanina. São eles:
- Cenoura, abóbora, laranja e alimentos ricos em vitamina A são compostos por betacaroteno que estimulam a produção de melanina;
- Tomate, uva e espinafre são ricos em betacaroteno e licopeno, que favorecem a saúde da pele e aumentam os níveis de melanina no corpo;
- Melão, gema de ovo e alimentos com vitamina E também aumentam os níveis do pigmento, além de prevenir o envelhecimento precoce das células.
Outra maneira de dar um up neste estímulo é através de cremes desenvolvidos especialmente para ativar a produção de melanina que ajudam ainda a manter um bronzeado mais saudável sem maiores danos à pele já que alguns trazem até proteção solar.
Há ainda como manter a produção de melanina pelo uso dos suplementos alimentares ricos nas vitaminas A, E, B e D, bem como em L-Tirosina e ginkgo biloba.
Mas, esses devem ser devidamente prescritos pelo médico ou farmacêutico para garantir que está a fazer uma escolha informada e adequada para cada organismo de maneira individual.
E por fim, o sol é o astro que enriquece a melanina, mas isso só é saudável desde que a exposição seja evitada as horas calor mais intenso em que os raios UV estão em alta e, em demasia, podem ser muito prejudiciais.
Sem esquecer, claro, de utilizar protetor solar. Sempre!
Gostou desse conteúdo? Confira nesse post qual é a relação entre melasma e alimentação.