Coceira, vermelhidão, calombos e mini feridas. Estas são apenas algumas das principais características do couro cabeludo de quem possui foliculite capilar. A fragilização desta região pode ocorrer devido à presença de bactérias ou de alguma reação alérgica. Para saber mais, continue a leitura e descubra quais são as principais causas, tratamentos e ações que ajudam a prevenir o surgimento desta condição.
Entender mais sobre seu corpo e sua saúde ajuda a criar estratégias efetivas na hora de combater alguma reação incomodas, não é mesmo? Então, bora! 😎
O que é foliculite capilar?
Toda palavra que tem a partícula ite no final já nos ajuda a ter uma ideia do que aquele termo pode significar só de bater os olhos, não é mesmo? Mas vamos para a sua definição: a foliculite capilar é o processo de inflamação que acontece dentro do poro de onde sai o fio do cabelo, ou seja, do folículo piloso.
Em geral, ele causa grande desconforto no couro cabeludo porque provoca muita coceira. Em casos mais avançados, dor e até mesmo um quadro de alopecia, que é a perda da capacidade do poro de sintetizar novas fibras capilares. Se você percebeu que coça o couro cabeludo com mais frequência, mesmo lavando corretamente seu cabelo, talvez seja interessante dar um pouco mais de atenção para os sinais de foliculite capilar.
Como identificar foliculite capilar?
A coisa mais importante que você precisa ter em mente é que visitar um dermatologista será sempre a sua melhor escolha, mas você pode ficar atenta a alguns sintomas que são característicos desta alteração funcional dos seus poros capilares e que podem auxiliar no diagnóstico mais facilmente.
1. Coceira intensa no couro cabeludo
Sabe quando você tem aquela sensação insuportável que precisa coçar a cabeça? Pois é, temos um indicativo de que algo não está muito certo nesta região. Coçamos áreas do corpo como um recurso mecânico e fisiológico para estimularmos as terminações nervosas da região e então liberar endorfina e apreciarmos a sensação de alívio, ainda que temporária.
De um jeito ou de outro, o seu corpo está pedindo para que você dê um pouco mais de atenção para seu couro cabeludo, hein?
2. Presença de bolinhas vermelhas na cabeça
Uma pessoa com foliculite capilar percebe, ao tocar o couro cabeludo, que existem pequenas bolinhas, calombos ou ainda pústulas — lesões na pele que podem conter sangue e pus — em toda a cabeça. Essas bolinhas são formadas ao redor dos poros e são indicativos de inflamação, principalmente se estiverem com pus. Sua aparência lembra muito pequenas espinhas, mas elas também podem se manter da mesma tonalidade de pele.
3. Dor e desconforto durante o toque
Em casos com maior progresso, aquela coceira que incomodava, mas que podia ser contornada, agora dá lugar para a dor. Esse fenômeno ocorre por dois motivos: primeiro, porque a infecção avança e, segundo, porque coçar o couro do cabelo com as unhas ou com qualquer outra coisa contribui para que o nível de sensibilidade aumente.
4. Feridas com crostas na região afetada
Sabe aquelas casquinhas que se formam depois do machucado? A lógica é a mesma, mas possui algumas ressalvas. Pode ser que, depois de coçar as bolinhas vermelhas da cabeça, algumas feridas se abram, porém, após cicatrizarem, elas formam uma casquinha branca que pode ser fina ou em alguns casos grossa.
Casquinhas finas tendem a deixar o cabelo com pontinhos brancos e, por isso, aparenta ter caspas, já que, aos poucos, o excedente dessas crostas vão se soltando da raíz e ficam presas ao longo do fio capilar. Em casos mais graves, há crostas mais espessas e, por isso, impactam no crescimento do fio, por exemplo.
5. Vermelhidão e inchaço
Áreas da cabeça com coloração mais avermelhada podem ser um indicativo de foliculite capilar, se associadas a outros sintomas que precisam atuar de forma conjunta ou sequencial a este. O inchaço também pode ser uma característica a ser observada, sendo possível se concentrar em uma região específica ou cobrir toda a região da cabeça, então preste atenção ao tocar a sua raiz durante sua rotina de cuidados com o cabelo.
O que causa foliculite capilar ?
Existem tipos de foliculite no couro cabeludo que são muito pontuais e algumas que podem se prolongar. As causas podem variar, mas na maioria dos casos é causada por bactérias como a Staphylococcus aureus, vírus e fungos proliferados ao redor do poro. O uso frequente de bonés, chapéus, boinas, turbantes e tudo que abafe por muito tempo o couro cabeludo pode favorecer está inflamação, assim como a má higienização do cabelo.
Outro motivo associado à foliculite capilar envolve o uso de cremes e itens que causam irritação no poro. Um exemplo clássico disso são pessoas que fazem tranças com cabelos sintéticos e que possuem alergia a este tipo de material ou, ainda, pessoas que usam mega hair e tensionam muito o fio, isso também pode ser um desencadeador de foliculite. Equilíbrio e manutenção ajudam a evitar esses e outros tipos de desconforto capilar.
Pessoas com imunidade mais baixa ou com doenças ligadas ao sistema imunológico estão mais suscetíveis à foliculite capilar, então cuidar da alimentação e da saúde capilar é uma estratégia de ganho duplo, viu?
Quais são os tipos de foliculite capilar?
Existem vários tipos de foliculite, mas quando falamos sobre a capilar, três tipos são mais conhecidos: a Foliculite Decalvante, a Foliculite Dissecante e a Foliculite Queloidiana da nuca. A primeira, do tipo Decalvante, é caracterizada por desenvolver em um único poro mais de cinco fios, que além de causar dor no couro cabeludo, também forma crostas e pústulas, o que incomoda bastante.
A foliculite dissecante assume uma versão crônica que, além de abscessos e nódulos, o quadro pode evoluir para alopecia cicatricial. Por fim, a Foliculite Queloidiana da Nuca costuma acometer mais homens. As pústulas se agrupam na parte posterior da cabeça (região occipital), próximo à nuca, podendo evoluir e se transformar em abcessos e criar placas de alopecia cicatricial.
Como tratar a foliculite no couro cabeludo?
É sempre importante avaliar qual o tipo de foliculite capilar que você possui, pois existem medicações específicas para esse cuidado, tanto para ingestão, quanto de uso utópico. O médico é o profissional para indicar o melhor tratamento para o seu caso, não se esqueça. 😉
Confira algumas das formas de tratamento mais comuns:
- Uso de antibióticos tópicos e orais: para casos leves, algumas pomadas conseguem resolver o quadro. Já em casos mais avançados, o uso de antibióticos orais pode ser prescrito;
- Tratamentos a laser: para casos considerados crônicos;
- Compressas com água quente: no alívio da dor e para ajudar na drenagem de abcessos.
Como prevenir o surgimento da foliculite capilar?
Aqui a principal é manter seu cabelo sempre limpo, sem gerar excessos de calor e de oleosidade, isso também ajuda a reduzir caspas e pode ser um dos principais motivos de quebra do fio capilar, então aposte em um shampoo de alto poder de limpeza, isso faz diferença. Manter a alimentação equilibrada também propicia e melhora a qualidade da produção do fio, assim como ter uma rotina de cuidados com os cabelos que garanta equilíbrio entre a nutrição do fio e a respiração do poro.
Todas essas ações fazem parte de uma atenção diária que pode reduzir as chances de desenvolver foliculite capilar, mas pode ser que você ou alguém que você conheça desenvolva essa reação mesmo com os cuidados em dia. O stress, a queda na imunidade, alergias e outros tantos motivos podem ser responsáveis pelo surgimento da foliculite capilar, então nada de pensar em apenas um motivo, ok?
Agora que você já sabe mais sobre foliculite capilar, o que é, quais são as principais causas, como tratar e como prevenir, seguindo a linha dos cuidados capilares e buscando entender mais sobre algumas alterações que nossos cabelos podem passar, aprenda conosco o que fazer quando o cabelo está caindo e descubra meios de cuidar dos seus fios e melhorar a sua saúde capilar. Te espero lá! ✌️
