Você já sabe que o peeling é um procedimento estético não invasivo que descama as camadas superficiais da pele a fim de renová-la, isso é ótimo para remover manchas, marquinhas de acne e até ajuda a suavizar as linhas finas. Temos dois procedimentos principais: o peeling físico e químico.
O físico utiliza produtos e equipamentos menos agressivos para realizar a descamação mecânica, o resultado satisfatório vem sem sofrimento porque o tempo de recuperação desse processo é mais rápido do que o modelo químico. Esse método precisa ser feito e recomendado por profissionais qualificados.
Mas, antes de sair correndo para consultar o seu dermatologista, nós vamos te explicar tudo sobre o assunto para você saber se esse método atenderá às suas expectativas. Continue a leitura para conhecer mais!
Como funciona o peeling físico?
O procedimento é feito a partir da aplicação de cremes e do uso de objetos para estimular essa descamação, esses utensílios variam de acordo com o tipo de peeling físico, podem ser usadas lixas ou máquinas de abrasão. Esse processo estimula a renovação celular para deixar o rosto liso e livre de manchas de acne e hiperpigmentação¹.
O método é visto pela Sociedade Brasileira de Dermatologia como seguro, indolor e eficiente, afinal, a maioria dos pacientes nota uma melhora significativa na textura e na pigmentação do rosto após a sessão estética¹. É um procedimento de laboratório, portanto, deve ser feito por especialistas qualificados.
Para quem o peeling tipo físico é indicado?
Adultos a partir de 18 anos podem realizar o método de descamação do rosto, indicado principalmente para quem tem sinais de envelhecimento precoce (como bigode chinês e linhas de expressão), cicatrizes superficiais, melasma, manchas de acne e estrias antigas.
Por outro lado, o peeling físico não é indicado para quem tem rosácea e acne pápulo, quem está em tratamento de doenças virais, infecções bacterianas ou tomando o medicamento de isotretinoína¹. A maioria das pessoas está apta a fazer esse processo, sendo uma solução muito atrativa para ficar com uma pele jovial e lisinha sem sentir dor!
Conheça os 3 tipos de peeling físico
Diferentes métodos são aplicados para promover a descamação do rosto, os principais são: diamante, cristal e ultrassônico. Selecionamos como fazer, quais ferramentas são usadas e os resultados de cada um deles, vem conhecer.
1. Peeling de diamante
Esse tipo de peeling usa uma ponteira de diamante para realizar a esfoliação da pele, é esse processo que promoverá a descamação e a renovação celular. Ele é usado para suavizar as manchas presentes no rosto, combater as rugas, controlar a oleosidade do rosto, diminuir os poros dilatados, tratar cicatrizes de acne e estrias.
O método é muito utilizado na face e pode ser estendido ao pescoço, ao colo e às mãos, principalmente para suavizar manchas. Além de ser indolor e eficiente, o procedimento é democrático porque pode ser feito em todos os tipos de pele, mas as sensíveis devem ter um acompanhamento mais próximo ao dermatologista para avaliar as possíveis reações da ponteira de diamante na face.
2. Peeling de cristal
O peeling de cristal é outro procedimento estético para descamar as primeiras camadas de pele, ajudando a renovar a estética, além de suavizar a aparência de rugas, manchas faciais e linhas de expressão. O método usa uma máquina para pulverizar pequenos cristais de óxido de alumínio no rosto, a textura abrasiva desse elemento ajuda a remover células mortas e outras impurezas.
Após a aplicação dos cristais, a própria máquina realiza a sucção deles e de todas as impurezas para deixar o rosto lisinho e bem limpo. Depois do procedimento, é necessário aplicar um creme calmante e reforçar a hidratação, isso vale tanto no consultório quanto para os cuidados em casa. Além disso, é indispensável a proteção contra os raios solares no pós-procedimento para evitar sensibilidade, queimaduras e manchas na epiderme.
3. Peeling ultrassônico
O peeling físico de ultrassom percorre quatro etapas: esfoliação, hidratação, nutrição e tonificação. Todo esse processo é feito através de uma espátula e um aparelho que emite ondas sobre a pele úmida para nutrir e hidratar a face. Após isso, são aplicados produtos enriquecidos com ácido hialurônico.
Diferentemente das versões em cristal e diamante, o ultrassônico precisa de mais de uma sessão para ser concluído, geralmente, são necessárias de quatro até seis idas ao consultório para obter um resultado satisfatório. Esse número pode variar de acordo com cada paciente e das particularidades de tratamento de cada caso.
Quais as diferenças entre o peeling químico e físico?
A diferença entre o peeling químico e o físico está na intensidade do procedimento. Na versão química, são usados ácidos específicos, como fenol, retinóico, ácido salicílico, glicólico e tricloroacético² para uniformizar a pigmentação, suavizar as linhas de expressão e diminuir a incidência de poros.
Em contrapartida a essa técnica, o peeling físico usa lixas e equipamentos para promover a esfoliação, sendo um método menos agressivo que promove uma recuperação mais rápida. Entretanto, tem resultados mais superficiais em comparação ao químico, que consegue alcançar camadas mais profundas da pele.
Quais cuidados tomar após o tratamento estético?
Como citamos, a recuperação é mais tranquila no peeling físico do que no químico, não é necessário se afastar do trabalho e você consegue seguir sua rotina normalmente após o procedimento. Os principais pontos de atenção estão relacionados ao uso de hidratantes potentes e protetores solares para revitalizar a saúde após o procedimento e evitar manchas no rosto.
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Chegamos ao fim do nosso conteúdo completo sobre peeling físico, por aqui, te contamos quais os principais tipos, as vantagens e para que serve cada procedimento. Antes e após o processo, é essencial seguir uma rotina de cuidados faciais, por isso, descubra quais erros podem atrapalhar o sucesso da sua rotina de skincare.
Nos vemos no próximo conteúdo!
Referências
¹ Peeling Físico. Disponível em: <https://www.sbd.org.br/tratamentos/peeling-fisico/>. Acesso em 07 de jun. 2024.
² FIGUEIREDO, V. et al. Autores: Correspondência para. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://docs.bvsalud.org/biblioref/2016/10/2286/2013_58.pdf>. Acesso em: 07 jun. 2024.
