Você olha no espelho e se incomoda com a presença de manchas ou mesmo das famosas pintinhas? Então, temos uma boa notícia: o peeling químico pode te ajudar. Esse procedimento dermatológico estimula a renovação celular, permitindo que uma nova derme surja sem essas imperfeições.
Assim como os demais tipos de peelings, o químico pode ser realizado por homens e mulheres, já com relação à idade, os especialistas indicam que o procedimento seja feito por pessoas acima de 20 anos. Mas nada impede a realização antes dessa idade se houver indicação médica e, a depender do caso, autorização dos pais.
Se você leu até aqui e sentiu que esse procedimento é a sua cara, então, com certeza, vai amar o conteúdo que preparamos. Por aqui, falaremos para que serve, vantagens e cuidados com o peeling químico. Vamos lá!
Para que serve o peeling químico?
Esse tratamento dermatológico serve para atuar na estética da pele facial e corporal, corrigindo algumas imperfeições que incomodam esteticamente. Alguns exemplos são: uniformização da pigmentação irregular, redução da aparência de cicatrizes, diminuição das linhas finas e minimização dos poros dilatados.
O peeling usa uma solução química elaborada à base de diferentes ácidos, como tricloroacético (ATA), retinóico, glicólico, fenol e, o principal, ácido salicílico¹. O tratamento gera um desconforto no paciente, pois cria uma sensação de formigamento e de queimação leve.
5 benefícios do tratamento estético químico
Os ativos esfoliantes presentes no procedimento são os principais responsáveis por grande parte dos benefícios do peeling, afinal, estimulam a renovação celular rapidamente para você dizer adeus àquelas imperfeições que tanto te incomodam. Selecionamos mais detalhes de cada vantagem do tratamento dermatológico, confira!
1. Promove a renovação celular
Sabe quando tocamos em nosso corpo ou rosto e sentimos uma textura desconfortável? O peeling químico ajuda a melhorar a textura da primeira camada de pele, deixando ela macia. Isso ocorre porque o procedimento envolve a renovação celular, onde a base química vai retirar as pelinhas mortas e abrir espaço para a derme saudável ficar na superfície.
2. Estimula a produção de colágeno
O estímulo à produção de colágeno é uma consequência direta do primeiro benefício do peeling químico, a renovação de células mortas. Esse processo contribui para a reparação tecidual que ocorre devido à remoção controlada das camadas superficiais da derme.
A proteína é essencial para quem deseja manter a pele radiante com aquela aparência jovial, sabe? Existem outras formas para estimular a produção de colágeno, como uma alimentação balanceada, uma rotina de exercícios físicos e de cuidados com a pele, o famoso skincare!
3. Redução de manchas e hiperpigmentação
A solução ácida usada no processo remove as células manchadas, ou seja, combate a pigmentação irregular no rosto e no corpo, não à toa esse tratamento é muito indicado para clarear as axilas. Aliás, algumas composições de peelings, como os que usam ácido glicólico e ácido kójico, auxiliam na inibição da produção excessiva de melanina, que ocasiona essas marcações escuras.
4. Minimiza as rugas e as linhas finas
A renovação celular e o estímulo à produção de colágeno são os principais aliados na hora de suavizar a aparência de rugas e de linhas finas. O processo funciona assim: a solução química aplicada na pele reage a fim de liberar as camadas de pelinhas mortas que ocasionam aquela estética envelhecida, enquanto isso, abre espaço para as células jovens ficarem na superfície para criar um visual radiante.
5. Diminui a aparência de cicatrizes
As cicatrizes incomodam muitas pessoas, principalmente quando estão localizadas em regiões evidentes, como o rosto. O peeling com química é um grande aliado para suavizar essas marcações. A formulação baseada em ativos naturais gera uma descamação controlada capaz de suavizar cicatrizes, por exemplo, estrias e acne.
Como funciona o tratamento químico do peeling?
O tratamento de peeling é divido em três tipos: superficial, médio e profundo¹. Como os nomes indicam, essas tipificações têm relação com a profundidade da descamação celular, algumas criam uma regeneração leve enquanto outras agem em camadas mais profundas da pele, ideal para tratar cicatrizes e manchas solares.
São aplicados os ativos que podem ser mais líquidos ou cremosos a depender do ingrediente, cada tipo possui ingredientes específicos que podem envolver:
- Leve e médio: ácidos retinóico, mandélico, salicílico, tricloroacético, lático e glicólico;
- Profundo: fenol.
Recomendamos que o procedimento seja feito sempre por especialistas e isso é indispensável nos casos da aplicação do fenol, um agente químico potente que só deve ser manuseado por profissionais capacitados. Quando usado incorretamente, o ingrediente pode causar infecções e alterações permanentes na hiperpigmentação da pele².
Quais cuidados tomar antes e depois do procedimento?
Faça um acompanhamento dermatológico para realizar o tratamento, será o profissional que passará quais cuidados você precisa tomar antes e depois do procedimento. Em geral, as cautelas giram em torno de evitar exposição excessiva ao sol, seguir uma rotina de skincare com produtos adequados, evitar coçar e retirar as pelinhas descamadas.
É normal a pele descamar após o peeling químico?
Sim, é normal que a pele descame após o procedimento químico, o mais importante é não coçar nem retirá-las para evitar irritações e inflamações. Em pouco tempo, todas as pelinhas incômodas serão renovadas por uma derme jovial e viçosa.
Chegamos ao fim deste post incrível sobre peeling químico, neste post, você descobriu o que é, para que serve, benefícios e como é feito esse tratamento para renovação celular. É essencial manter uma rotina de cuidados após o procedimento, por isso, recomendamos que leia nosso conteúdo incrível sobre ativos essenciais para deixar a pele viçosa. Até logo!
Referências
¹ FIGUEIREDO, V. et al. Autores: Correspondência para. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://docs.bvsalud.org/biblioref/2016/10/2286/2013_58.pdf>. Acesso em: 08 abr. 2024.
² VELASCO, M. V. R. et al. Rejuvenescimento da pele por peeling químico: enfoque no peeling de fenol. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 79, p. 91–99, 1 fev. 2004. Acesso em: 08 abr. 2024.