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Coceira no corpo: o que pode ser e como cuidar da pele

Redação Océane

16/05/2025

12 min de leitura

Redação Océane

12 min de leitura

Coceira na pele

Tem dias em que tudo parece normal — mas, de repente, aquela coceirinha começa a aparecer, primeiro discreta, depois insistente, até tomar conta do seu foco e da sua paciência. É um incômodo silencioso, muitas vezes invisível, mas que interfere no sono, na rotina e até no nosso humor. E o mais curioso? Às vezes, ela surge sem motivo aparente, como se o corpo estivesse tentando te contar algo que ainda não foi dito em palavras.

A verdade é que a nossa pele sente tudo. Ela é reflexo do que comemos, de como dormimos, das nossas emoções, do ar que respiramos e até do estresse que tentamos ignorar. Quando a pele coça e pinica, ela pode estar pedindo ajuda. Um sinal de que algo está fora do eixo — e o primeiro passo para o alívio é parar, respirar fundo e entender o que pode estar por trás disso.

Se você anda sentindo sua pele mais sensível, irritada ou desconfortável, esse guia é para você. Aqui, vamos explorar juntos as possíveis causas da coceira no corpo e te mostrar formas gentis, práticas e reais de cuidar da sua pele — e de você também. Vem descobrir como pequenas mudanças podem transformar a sua rotina de autocuidado e devolver o conforto que seu corpo merece.

Coceira na pele

 

O que pode ser a coceira no corpo?

Existem muitas causas possíveis para a coceira no corpo, e nem sempre elas são motivo de preocupação. Às vezes, a explicação está em algo simples, como um banho muito quente ou o uso de um produto que não combina com a sua pele. Outras vezes, pode ser sinal de alguma condição que merece um olhar mais cuidadoso.

Pele ressecada: o sintoma mais comum (e fácil de resolver)

Quando o corpo perde a hidratação natural, ele resseca, racha, repuxa e coça. A pele ressecada é um dos motivos mais frequentes da coceira corporal, especialmente em dias mais frios ou em ambientes com ar seco. A dica aqui é simples e poderosa: invista em um hidratante power!

Aposte em cremes e loções com ativos como ureia, ceramidas ou óleo de amêndoas. Aplique logo após o banho para potencializar a absorção. E claro: água morna no banho e nada de esfregar a toalha.

Produtos e tecidos: o que entra em contato com a pele faz diferença

O sabonete mudou? Usou uma blusa nova? Até o amaciante da roupa pode causar sensibilidade na pele e provocar coceira. Produtos com fragrâncias fortes, corantes ou compostos irritantes podem causar reações mesmo em peles que nunca tiveram problema antes.

O segredo? Prefira fórmulas hipoalergênicas, suaves e feitas para dermes sensíveis. Na dúvida, faça um detox: pare de usar produtos novos por alguns dias e observe as mudanças.

Coceira na pele

Reação a picadas e insetos: pequenos incômodos, grandes efeitos

Sabe aquela coceira no corpo localizada, que aparece do nada e vem com um pontinho vermelho bem específico? Pode ser só uma picadinha de mosquito ou outro inseto — e mesmo sendo algo simples, a pele pode reagir com bastante intensidade.

Nessas horas, vale usar produtos calmantes com aloe vera, calamina ou camomila, que ajudam a reduzir a irritação e trazem aquela sensação de alívio imediato. E se você é do time que se coça até formar uma feridinha (quem nunca?), vale redobrar o cuidado com a higienização e evitar exposição ao sol direto.

Emoções: quando o estresse reflete na pele

É muito comum a coceira aparecer em momentos de ansiedade, nervosismo ou tensão emocional. O corpo responde ao que a mente sente, e a pele acaba sendo a mensageira dessa sobrecarga emocional. Se a coceira vem em momentos de cansaço ou preocupação, aposte em rituais que acalmam: meditação, yoga, journaling, aromaterapia ou até aquele banho demorado acompanhado de uma música suave. Isso também é autocuidado!

Transpiração excessiva: calor, suor e pele sensível não combinam

Quando transpiramos demais — seja por conta do calor, da prática de exercícios ou da própria ansiedade — o suor acumulado pode irritar a pele, principalmente em áreas de dobra, como atrás dos joelhos, axilas e virilha. A dica aqui é manter a pele seca, escolher roupas mais leves e arejadas, e apostar em produtos com ação refrescante e calmante. Ah, e evite formulações com álcool na região: elas podem agravar a sensibilidade.

Pós-depilação: pele lisinha, mas às vezes, irritada

A depilação pode ter alguns impactos e agredir a barreira de proteção natural da pele, causando coceiras nas horas seguintes. Isso é mais comum em dermes sensíveis ou em regiões delicadas, como virilha, axilas e buço. Para evitar isso, invista em cuidados pré e pós-depilatórios: esfoliação leve alguns dias antes, hidratação profunda depois e, se possível, evite tecidos muito apertados nas áreas depiladas.

Uso de medicamentos: o efeito colateral que ninguém espera

Alguns remédios — inclusive os mais comuns, como antibióticos ou anti-inflamatórios — podem causar reações na pele, incluindo coceiras. Nem sempre isso aparece como alergia clássica com manchas ou inchaços. Às vezes é só uma coceirinha leve que insiste em voltar.

Se você começou um novo medicamento e sentiu mudanças na pele, converse com um profissional de saúde. Nunca é exagero cuidar do que você está sentindo.

Alterações hormonais: sim, até os hormônios mexem com a pele

Durante o ciclo menstrual, na gravidez, na menopausa ou até em situações de desequilíbrios da tireoide, a pele pode mudar completamente: fica mais sensível, ressecada e propensa à coceira pelo corpo. O segredo é acompanhar o seu ritmo e adaptar a rotina de cuidados à fase que você está vivendo. Talvez, sua pele precise de mais hidratação nesse momento ou de fórmulas suaves e calmantes.

Dermatite atópica: quando a pele fica sensível demais

Sabe aquela coceira que parece não ter fim, que vai e volta, e aparece junto com vermelhidão e ressecamento? Pode ser dermatite atópica. Essa condição inflamatória da pele é mais comum do que parece e costuma ser desencadeada por estresse, alergias, clima seco ou até por produtos com fragrância intensa.

Ela pode surgir em qualquer fase da vida e, quando aparece, precisa de um cuidado extra com a hidratação e com o uso de produtos suaves. Se você sente que a sua pele reage fácil demais, com crises frequentes, vale a pena conversar com um dermatologista e ajustar a rotina de autocuidado.

Psoríase: o corpo pede descanso — e também atenção

Com placas vermelhas, descamação e coceira intensa, a psoríase é uma condição autoimune que se manifesta principalmente na pele e no couro cabeludo. Ela aparece quando o sistema imunológico acelera o processo de renovação celular, criando essas lesões mais grossas e visíveis. Momentos de estresse, clima seco e mudanças emocionais podem intensificar as crises. Apesar de não ter cura, é totalmente possível controlar os sintomas com o apoio certo.

Lúpus: quando o sistema imunológico também se volta contra a pele

O lúpus é uma doença autoimune que pode afetar diferentes partes do corpo, incluindo a pele. Em alguns casos, a coceira no corpo aparece acompanhada de vermelhidão, erupções, aumento da sensibilidade ao sol e até pequenas feridas.

Quando a pele está envolvida, ela costuma ficar frágil, seca e reativa, por isso, precisa de fórmulas específicas, com ativos calmantes e textura delicada. O acompanhamento médico é fundamental, mas os cuidados diários também fazem toda a diferença!

Fígado e rins: o equilíbrio interno também reflete na pele

Em algumas situações, a coceira generalizada pode ser um sinal de que o organismo está sobrecarregado. Quando o fígado ou os rins não estão funcionando como deveriam, o corpo pode acumular toxinas — e a pele, que também é um órgão de eliminação, tenta ajudar.

Nesses casos, a coceira pelo corpo aparece sem lesões aparentes, mas com intensidade e persistência. Se você sentir que algo não está normal, procure um médico para exames simples de rotina. Cuidar do seu bem-estar interno também é parte essencial da sua rotina de autocuidado.

Tireoide desregulada: equilíbrio é tudo!

Nosso equilíbrio hormonal influencia tudo: energia, humor, sono e, claro, a saúde dermatológica. Quando a tireoide está desregulada, é comum que a pele fique mais seca, opaca, sensível e com tendência à coceira. Isso vale tanto para o hipotireoidismo (quando os hormônios estão baixos) quanto para o hipertireoidismo (quando estão em excesso).

Perceber sinais de cansaço extremo, queda de cabelo, unhas frágeis ou variações no peso, junto com a coceira no corpo, é um alerta importante para investigar a saúde hormonal.

Diabetes: quando o açúcar no sangue afeta também o toque da pele

Pessoas com diabetes, especialmente quando os níveis de glicose estão desregulados, podem apresentar coceiras corporais frequentes — principalmente nas pernas, pés e áreas com maior ressecamento. A pele tende a perder hidratação, ficando mais fina e suscetível a irritações.

O segredo para aliviar esse desconforto está tanto no controle da glicemia quanto na escolha de produtos nutritivos e calmantes, com ativos como manteiga de karité, aveia coloidal e pantenol, que ajudam a restaurar a barreira cutânea e reduzir a sensibilidade.

Infecções de pele: pequenos focos, grandes incômodos

Às vezes, a coceira está bem localizada e vem acompanhada de vermelhidão, calor ou uma bolha estranha. Pode ser uma infecção causada por fungos ou bactérias, que surgem com facilidade em ambientes úmidos, como entre os dedos, axilas, virilha ou atrás dos joelhos.

Quando a pele está abafada, suada ou machucada, esses microorganismos se multiplicam e causam irritações. O tratamento é simples, mas precisa ser específico, e durante esse período vale redobrar o cuidado com a higiene e a hidratação.

Como aliviar a coceira no corpo e cuidar melhor da pele?

Quando a pele começa a coçar, é como se ela estivesse sussurrando: “Ei, eu preciso de você”. E escutar esses sinais é um gesto de carinho, quase como estender a mão para si. O alívio da coceira no corpo começa com pequenas escolhas que, dia após dia, criam uma rotina de autocuidado mais gentil e consciente — aquela que faz bem por dentro e por fora.

A seguir, você encontra sugestões práticas, sensoriais e muito fáceis de adaptar ao seu dia a dia. São cuidados que transformam a pele — mas, mais do que isso, te reconectam com o seu corpo e com o seu bem-estar.

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1. Comece com hidratação

Uma pele hidratada é mais feliz. Quando está bem nutrida, ela forma uma barreira natural de proteção que evita o ressecamento e reduz aquele incômodo da coceira persistente. A dica de ouro é aplicar o hidratante logo após o banho, com a derme ainda levemente úmida. Isso ajuda os ativos a penetrarem melhor e potencializa os benefícios.

Busque fórmulas com ureia, ceramidas, niacinamida, óleo de amêndoas ou manteiga de karité — que são verdadeiros bálsamos para peles sensíveis. Se quiser tornar o momento ainda mais especial, aposte em texturas cremosas, com aromas suaves e envolventes. Faça desse ritual um mini spa, um respiro no seu dia só para você.

2. Reduza a temperatura do banho

A gente entende: um banho bem quente é quase um carinho na alma, especialmente nos dias frios. Porém, quando o assunto é pele, esse calor todo pode acabar roubando a hidratação natural e deixando tudo mais seco — o que, claro, intensifica a coceira.

Prefira água morna e tente encurtar um pouquinho o tempo debaixo do chuveiro. Evite usar buchas muito ásperas ou sabonetes com fragrâncias fortes. O corpo vai agradecer com mais conforto, maciez e menos sensibilidade.

3. Escolha produtos gentis para sua pele

Nem todo produto é seu amigo — e tá tudo bem. Às vezes, um sabonete novo, um hidratante perfumado ou até aquele amaciante de roupas cheiroso podem causar irritações. Por isso, se você notar que a coceira começou após algum produto novo, experimente dar uma pausa e observe a reação corporal.

Priorize fórmulas hipoalergênicas, sem fragrância e dermatologicamente testadas. E lembre-se: menos é mais. Quanto mais limpa e gentil for a composição, menores são as chances de reações.

4. Traga relaxamento para a rotina

Você já reparou que, nos dias estressantes, a coceira pelo corpo parece piorar? Isso não é coincidência. O corpo inteiro sente quando a mente está sobrecarregada. E uma pele estressada reage — muitas vezes, com coceiras sem motivo aparente.

Por isso, criar rituais que acalmam a mente também é uma forma poderosa de cuidar da pele. Momentos como um banho aromático com velas, alguns minutos de meditação guiada, escrever num diário ou praticar yoga podem fazer maravilhas. Esses gestos simples ajudam a equilibrar o emocional — e o seu corpo, que é espelho disso tudo, sente imediatamente.

5. Prefira tecidos leves e naturais

A escolha do tecido também influencia (e muito!) na saúde da pele. Peças apertadas, sintéticas ou com costuras rígidas podem gerar atrito e calor excessivo, criando um cenário perfeito para a coceira. Prefira roupas leves, de algodão ou linho, que deixam a pele respirar e proporcionam uma sensação mais fresca e suave ao longo do dia.

Ah, e não esqueça: o que está em contato direto com a pele (como roupas íntimas, lençóis e toalhas) também deve ser lavado com produtos suaves, sem fragrância ou corantes. Um cuidado pequeno que faz toda a diferença.

Quando é hora de procurar ajuda profissional?

A coceira na pele pode ser algo passageiro, mas, em alguns casos, ela pode ser um sinal de que o seu corpo está pedindo mais atenção. Embora muitas vezes a coceira seja resolvida com cuidados simples, há situações em que é essencial buscar a orientação de um dermatologista para garantir que tudo esteja bem com a sua saúde:

  • A coceira persistir por mais de 7 dias;
  • Estiver interferindo no seu sono ou nas suas atividades diárias;
  • Vir acompanhada de lesões, feridas, descamação ou mudanças dermatológicas;
  • Acontecer em todo o corpo sem causa aparente.

Lembre-se: sua pele fala com você — e, às vezes, o que ela sente vem de dentro. 💆‍♀️ Que tal aprofundar esse cuidado e entender como sua mente também pode influenciar seu corpo? Leia aqui o nosso guia sobre saúde mental e descubra como se acolher por inteiro.

Até o próximo conteúdo!

Referências:

RUENGER, T. M. Prurido. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/coceira-e-dermatite/prurido>. Acesso em: 24 abr. 2025.

LUDGWIG, M. W. B. et al. Localização da lesão e níveis de estresse em pacientes dermatológicos. Estudos de Psicologia (Campinas), v. 25, n. 3, p. 343–352, 2008.

Lúpus. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/l/lupus>. Acesso em: 24 abr. 2025.

ALLERGIC DISEASE: UNDERLYING MECHANISMS. Stress e doença alérgica: Mecanismos subjacentes. Disponível em: <https://www.spaic.pt/client_files/rpia_artigos/stress-e-doenca-alergica:-mecanismos-subjacentes.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2025.

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