Sim, grávidas podem tomar sol!. Ter vitamina D ativada no nosso corpo melhora nossa síntese de cálcio e outros elementos fundamentais para o nosso metabolismo. A dúvida que ronda essa pergunta está relacionada ao aparecimento de estrias. Mas uma informação de muito valor e antecipada aqui é: os raios solares só vão impactar caso essas cicatrizes já estejam se formando.
Do contrário, os raios UV não estimulam essa flacidez e nem o rompimento do tecido da pele em parte alguma do corpo. Continue a leitura e conheça mais sobre como surgiu essa dúvida e como a recomendação de não tomar muito sol quando as estrias estão surgindo vale para todas as fases da vida, não só durante a gravidez. Vem com a gente! 😎🙌
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TogglePor que grávida pode tomar sol na gestação?
As mudanças hormonais são inúmeras e isso gera, obviamente, alterações físicas, tanto no bebê quanto na mamãe. O aumento nos níveis de progesterona, estrogênio e MSH (hormônio Alfa-Melanócito Estimulante) aumenta na produção de eumelanina, que é um tipo de melanina de pigmentação escura.
Por isso, durante a gravidez, a aréola dos seios, bem como algumas dobras cutâneas, tendem a ficar mais escuras com o tempo. E isso impacta nas estrias porque o sol potencializa a pigmentação já existente no momento inicial de formação da cicatriz.
Então, se você já percebe essa predisposição, é importante que tome sol de forma mais controlada, usando sempre protetor solar com fator de proteção UVA e UVB maior que 30. Mas não fuja da nossa estrela, ela é sua aliada nesse momento de formação. ☀️
Sol x estrias: o que é importante saber?
Estrias são cicatrizes formadas após um esticamento rápido da pele e do rompimento das ligações de colágeno e elastina. A cor inicial é de tom avermelhado ou até mesmo roxo, mas com o passar do tempo vão clareando e se tornam esbranquiçadas. É comum que, durante a gestação, elas surjam do segundo trimestre em diante, devido ao ganho de peso expressivo e por conta do crescimento do bebê.
Por isso, ainda que as grávidas possam tomar sol, alguns cuidados antes, durante e após esse momento podem ser fundamentais. Alguns deles são:
- Se manter hidratada sempre;
- Usar protetor solar com proteção UVA e UVB;
- Usar cremes que hidratam a pele de fora para dentro;
- Utilizar chapéus, saídas de banho e roupas que ajudam na proteção solar;
- Evitar exposição solar entre as 10:00 e 16:00;
- Ter uma alimentação saudável.
Inserir carrossel com produtos de hidratação para o corpo e rosto.
Com a maior presença de eumelanina, pele desidratada e a exposição aos raios UVA e UVB, existe maior pigmentação das “bordas” da estria vermelha e, por conta disso, elas tendem a ficar mais evidentes. Os raios UVA têm comprimento de onda maior que o UVB, por exemplo, e conseguem penetrar até a segunda camada da pele.
Quando o rompimento das fibras de colágeno e elastina ocorre, os raios UVA podem aumentar o nível de fragilidade das ligações, já que naturalmente aceleram o processo de envelhecimento da pele. Em paralelo, temos também a atuação dos UVB, que atingem a camada superficial da pele, a epiderme, sendo responsáveis pela sensação de queimadura.
A desidratação do maior órgão do nosso corpo é estimulada, o que não é benéfico para quem deseja amenizar e tratar as estrias. Dito isso, não tem como colher somente os benefícios do sol sem o uso do protetor solar, combinado?
Por que garantir a vitamina D durante a gravidez é essencial?
A vitamina D é um importante agente de ativação metabólica no nosso corpo. Ela permite a absorção de cálcio e fósforo. Dois elementos fundamentais para a estruturação óssea e dental do bebê, mas também para a contração muscular e atividade cerebral de ambos. Sem a ativação gerada pelo nutriente, consumir esses outros elementos não vale de nada.
O Ca⁺⁺ é responsável por ativar as vesículas de neurotransmissores no neurônio, assim como permitir a contração muscular. E o fósforo faz parte de um importante elemento chamado adenosina-trifosfato, popularmente conhecido como “moeda energética da célula”. É ela que proporciona energia para que as células, os órgãos e os tecidos executem suas funções.
Isso significa que, com baixa disponibilidade de vitamina D no sangue, tanto o sistema estrutural quanto o neuronal ficam em déficit. É por isso que as dúvidas que giram sobre a grávida poder ou não tomar sol se tornaram tão polêmicas. A vitamina D promove bem-estar físico e mental, não é à toa que as baixas desse nutriente precisam ser corrigidas para melhorar nosso sistema imunológico e nossa disposição.
Quanto tempo a grávida pode ficar no sol?
Tudo depende da quantidade de melanina presente na sua pele. Isso porque ela é uma proteína que protege a derme e a epiderme dos raios UVA e UVB. Então, caso você seja bem branquinha, 15 a 20 minutos de exposição contínua, por dia, é o suficiente para sintetizar a vitamina D necessária. Já peles retintas, com mais melanina, necessitam de um tempo maior para sintetizar a porção suficiente, em média 30 a 50 minutos.
Lembrando sempre que a grávida pode tomar sol, mas sempre acompanhada de protetor solar. Tempos excedentes necessitam de acessórios de proteção, principalmente se você notar que linhas finas avermelhadas estão surgindo em algumas partes do corpo.
Faz mal se bronzear na gravidez?
Como nesse momento existem muitas alterações fisiológicas, o ideal é que, ao longo desse período, a grávida não faça métodos de bronzeamento, sejam eles naturais ou artificiais, pois podem causar queimaduras, manchas ou cloasma. Nesse momento, dado o estresse que a pele sofre com o avançar da gestação, é recomendado apostar em ações que darão suporte para ela.
Cremes corporais, óleos hidratantes, roupas largas e outras ações podem diminuir as chances das estrias durante a gestação, por isso evite exposições mais intensas a quaisquer agentes que em excesso podem ser nocivos.
Depois de saber que sim, grávida pode tomar sol durante a gestação, que tal aproveitar para conhecer nosso post sobre skincare na gravidez e garantir a beleza para o seu rosto também?